[...] pararam... E não voltam nunca mais.

É difícil olhar no espelho e ver que de tudo que passou por você, nada restou além de feridas...
Ela não desenhava corações em cadernos e nem frases bonitas, podia-se dizer que ela era diferente; mas eles não sabiam oque diziam; riam por ela ser diferente assim e ela ria deles por serem todos simples e iguais (...)
Sorrisos nunca havistados, sonhos nunca revelados; uma vida inteira incompleta! MaS além de tudo, ela continuava, ela sempre continuou, pois tudo passava, tudo sempre passou.
Com fones nos ouvidos para não escutar as barbaridades que o mundo tinha a dizer, olhos fechados para não ver, ela sempre esquecia do seu coração; nada além da solidão.
Sim, eles a criticavam, criticavam sem saber que um dia ela voltaria; voltaria mudada, esqueceria de tudo e principalmente de todos, voltaria pra dizer que de tudo que passou, viveu; mas e Eles?
Eles pararam no tempo de tanto rirem daquela que tanto magoaram; pararam... E não voltam mais; nunca mais.